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Somos uma equipa de Psicopedagogos que pretendemos dar a conhecer por meio deste projecto, as potencialidades dos multimédia no contexto escolar, os quais acreditamos que possam ser uma mais valia, mas ainda com pouca aplicação.
Com o projecto, “Pedagogia dos Média”, pretendemos fomentar e desenvolver nos professores das escolas de Portugal o interesse pelo recurso aos média, no processo de ensino.
Este projecto tinha como objectivo principal a elaboração de um trabalho colaborativo entre alunos do 3º ano de Psicopedagogia Clínica, visando desenvolver e aprofundar os aspectos mais importantes do processo escolar, através do recurso às tecnologias.
Durante o trabalho colaborativo, iremos construir uma página Web, onde apresentaremos alguns recursos tecnológicos e as vantagens da sua utilização.
Através do projecto, pretendemos alertar para o que ainda pode ser efectuado no ensino, com recurso às tecnologias, abordando estratégias para motivar os alunos no seu percurso de aprendizagem e assim, contribuir para a diminuição das retenções ou mesmo exclusão da escola, antes de atingida a idade de escolaridade obrigatória.
Com base na experiência pessoal, como estagiários em escolas do primeiro ciclo e, com base no estudo[1] efectuado “As tecnologias de Informação e Comunicação: utilização pelos professores”, verifica-se que 51% dos professores refere ter recebido formação das TIC e reconhecem as suas potencialidades, mas por outro lado, 68%, referem que estas lhes exigem novas competências na sala de aula. Verificando-se em certas alturas uma carência dos utilizadores (professores) para a utilização desses meios.
A grande envolvência estatal no apetrechamento das escolas, com diverso material tecnológico, não está a ter o melhor aproveitamento pela sua não utilização, ou quando o são limitam-se ao mais elementar, não efectuando o recurso devido das tecnologias, que agora estão ao alcance de qualquer aluno dentro da sala de aula.
A pedagogia com recurso aos média deveria iniciar-se o mais cedo possível, nas nossas salas de aulas, contudo grande número de docentes do ensino primário e secundários, ainda não dispõem de recursos necessário e têm pouco apoio pedagógico.
Alguns professores e pais dos nossos alunos estão desejosos de podem ajudar as suas crianças e jovens a tornarem-se consumidores dos médias e estão receptivos às novas ideias e estratégias que possam ajudar a concretizar esse objectivo.
No ensino primário a educação dos média está a dar os primeiros passos, os professores que recorrem aos recursos tecnológicos são poucos quando o fazem é somente como meros auxiliares de aprendizagem.
No ensino secundário, apesar do conceito pedagogia para os média ser muito recente e tal como no ensino primário os professores que utilizam os recursos tecnológicos fazerem-no somente como auxiliares de ensino aprendizagem, já há alguns anos que se vai recorrendo ao diapositivo, ao filme e mesmo à emissão de televisão, entre outros, como meios didácticos ao dispor de determinada disciplina.
Verifica-se, que a pedagogia para os media, resume-se à mera transmissão ao aluno de um universo de conhecimento sobre os media, quando na realidade a sua missão não é transmitir um saber específico sobre os media, mas sim transformar a relação do aluno com os media, favorecendo o desenvolvimento do seu espírito crítico.
A pedagogia dos média oferece aos professores e alunos que estão abertos á integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) um quadro de reflexão teórico e práticas pedagógicas que permitem optimizar o potencial educativo das novas tecnologias.
A integração das TIC no ensino escolar, apresenta um novo desafio para a Pedagogia dos Media, uma vez que se verifica a transferência de um ensino centrado na “mensagem mediática” para o ensino centrado na “informação”.
O ensino tem por objectivo levar o aluno a tomar consciência que as mensagens dos média são “construções”, e consequentemente o papel da pedagogia dos média é explorar o significado dessas “construções” como sendo representações ou fragmentos de representações particulares do mundo.
As Técnicas de Informação e Comunicação inserem na sala de aula, elementos híbridos visto que, ao mesmo tempo são construídos de mensagens organizadas e estruturadas que são equivalentes às construções mediáticas tradicionais, contudo, elas veiculam um grande número de elementos não estruturados (dados dos mais variados tipos, fragmentos de sons e de imagens, entre outros) estruturando-se e organizando-se em função das utilizações feitas pelo utilizador.
A pedagogia para os média, mais que limitar-se a analisar mensagens já estruturadas, deve incentivar os alunos a explorar os seis métodos de selecção, compilação e ordenação da informação obtida. Devendo ainda incluir na exploração das redes de comunicação, diferentes tipos de informação que realcem variadas áreas de actividade: publica, institucional, privada, comercial, etc.
A integração das TIC nas escolas permite que a pedagogia dos média, desenvolva projectos educativos inovadores, uma vez que favorecem uma melhor compreensão do universo mediático, encorajam os alunos a obterem aptidões intelectuais de nível superior; desenvolverem o espírito crítico e a sua capacidade crítica, bem como os ajuda a desenvolverem maior consciência social.
Permitirá ainda que o aluno tome consciência e avalie os benefícios e acessos que as novas formas de comunicação têm para integrar o indivíduo na sociedade.
Estabelecimento de prioridades.
· Demonstração da eficácia dos TIC. (Apresentação do computador, demonstrando a sua constituição física e suas funcionalidades. Ligações ao multimédia…)Dar a conhecer os recursos tecnológicos através da divulgação das vantagens; ao considerarmos as novas formas de aprendizagem com recurso à tecnologias, som e imagem, verifica-se que estas abarcam canais multissensoriais, facilitando a aprendizagem. Os ambientes virtuais de aprendizagem apresentam diferentes formatos de conteúdo – texto, som e imagem - assumindo diferentes funções, facilitando assim aos estudantes que têm acesso a estes conteúdos, uma maior motivação que implicará maior capacidade de aprendizagem . Sendo o texto importante no processo de aprendizagem, as imagens têm um papel muito importante em contexto educativo, nomeadamente em alunos com NEE (Dias e Chaves, 2003), grande parte do processo ensino/aprendizagem baseia-se numa interface iminentemente visual. O som apesar de ter um peso inferior, no contexto da formação, torna-se importante quando integrado em conteúdos com recursos a materiais audiovisuais, ou quando se pretende efectuara interacção entre os participantes ou contactos áudio do tipo Mensseger/Skype. O áudio é um recursos indispensável em ensino de línguas, podendo contudo estar inserido em qualquer área de aprendizagem já que cada vez mais se recorre aos meios áudio, através de vídeos, jogos interactivos, etc…
· Formação da utilização dos TIC nos professores e alunos.
Ao elaborarmos o presente trabalho a “Pedagogia dos Média”, pretendemos abordar uma nova forma de efectuar o processo ensino/aprendizagem com recursos aos média.
A Pedagogia[2], com origem na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé (condução), é a ciência ou disciplina cujo objectivo é a reflexão, ordenação, a sistematização e a crítica do processo educativo[3], que conjuntamente com os Média[4], nos levam ao processo de ensino/aprendizagem com recursos aos meios de comunicação.
Pode-se definir pedagogia dos média como a pratica do ensino cujo objectivo é o desenvolvimento de competências na utilização dos meios tecnológicos. Aquisição essa efectuada de forma critica e reflectida, para que os alunos se tornem cidadãos equilibrados e capazes de construir a sua própria opinião através das informações de que dispõem. Através desta pedagogia, os alunos têm acesso à informação, podendo ainda analisá-la e identificar os assuntos de interesse.
Através dos média é possível ensinar os alunos a interpretar e a criar mensagens, seleccionar os recurso tecnológicos, mais apropriados para comunicar bem como a influir sobre a oferta e conteúdo dos média.
Tikhomirow (1979), citado por Ripper (1996, p. 67-68), referiu que o computador deveria ser entendido como instrumento de aprendizagem, podendo ter um papel de mediador entre o pensamento do indivíduo e as suas acções. Com a capacidade de transformar o raciocínio em coisas manipuláveis, uma vez que não desaparece com o pensamento humano, mas reorganiza-o.
A integração dos recursos tecnológicos, numa sala de aula, traz imensas vantagens quer para os professores quer para os alunos. Os média fazem parte da vida quotidiana dos nossos jovens e adolescentes, ao efectuar-se o recurso a estas tecnologias na sala de aulas, é como transportar a continuidade da envolvência quotidiana, para a sala de aula, verifica-se que os alunos apresentam maior motivação e desenvolvem o seu julgamento crítico e ético sobre os temas que os fascinam e são abordados em contexto de aprendizagem.
Os projectos e as actividades desenvolvidas em pedagogia, oferecem um novo contexto para integrar as aprendizagens escolares. A interdisciplinaridade facilita a aquisição de numerosas competências intelectuais, metodológicas e pessoais em relação à comunicação, uma vez que o aluno se envolve num processo activo e construtivo, ligado ao saber fazer e agir em relação aos média. Encontrando-se este saber inserido nas novas práticas pedagógicas, onde é o próprio aluno que constrói o seu próprio saber.
Vygotsky, defendia que a aprendizagem resulta do contacto que o aprendiz tem com o meio envolvente, logo, o seu desenvolvimento cognitivo está dependente das interacções sociais onde o aluno está inserido.
No meio, onde se desenvolva uma interacção em contexto educativo, criam-se comunidades[5] de aprendizagem que suportam e potenciam interacções entre os seus membros.
Dos estudos realizados por vários autores[6], concluiu-se que a interacção que as comunidades online mantêm é responsável pelo aumento da motivação dos aprendizes, ou seja quando junta com aspectos comunicacionais e contextuais, realiza-se uma interacção onde é definida a presença social dos agentes envolvidos nessas comunidades, factores que devem ser aproveitados no processo de ensino e aprendizagem.
Contudo o processo das comunidades de aprendizagem deve ser criado e dinamizado de forma a responder obrigatoriamente ao desenvolvimento da interdependência, reciprocidade, autonomia, pluralidade, participação, integração, e co-construção de conhecimento pelos elementos da mesma no decurso do processo de aprendizagem (Brown, 2001; Selznik, 1996). A implementação pedagógica e o seu desenvolvimento efectivo dependem de diversas estratégias (McElrath & McDowell, 2008). Contudo, para que estas estratégias se tornem perceptíveis e claras existem vários modelos que podem ser utilizados, de entre os quais destacaremos o modelo de Salmon[7] (2002) e o modelo de Brown (2001).
Segundo o modelo de Salmon (2002) deve verificar-se uma interactividade crescente entre os membros da comunidade, para responderem a objectivos que, do ponto de vista cognitivo e social, demonstrem ser progressivamente mais complexos e difíceis de atingir.
Assim, inicialmente, as estratégias pedagógicas devem responder aos objectivos relacionados com o acesso, motivação e socialização dos membros da comunidade, numa etapa intermédia devem ser implementadas estratégias que promovam a troca de informação e a construção partilhada do conhecimento e na etapa final as estratégias pedagógicas devem actuar de forma a garantirem o desenvolvimento sustentado da comunidade.
No modelo de Salmon (2002), tanto o papel dos professores como o dos alunos apresenta esta progressividade e acentua a autonomização crescente do aluno na co-construção do seu conhecimento e ao mesmo tempo preconiza um acompanhamento constante mas gradualmente diminuto por parte do professor. Devendo este garantir, à medida que o modelo avança, uma presença socialmente forte e uma interacção eficaz, pontual mas efectiva, na moderação das interacções mantidas no seio da comunidade.
O modelo de Brown[8] (2001) apresenta três grandes etapas – consciencialização, consolidação e camaradagem -, que genericamente são coincidentes com as propostas de Salmon (2002). Este modelo defende que conforme o aluno ganha algum protagonismo na dinamização das interacções na comunidade, o professor assume o papel de mediador dessas interacções e do próprio processo de construção partilhada de conhecimento.
As estratégias pedagógicas adoptadas devem garantir o envolvimento por parte do aluno, integrando-o em actividades que estimulem a sua interacção e promovam a autonomização necessária para passar às etapas seguintes de construção de comunidade e da co-construção autónoma da sua aprendizagem.
Com a investigação efectuada durante o trabalho pretendemos colher o máximo de dados que podem ser úteis ao público-alvo, para investirem nos recursos dos média em contexto escolar. Através deste projecto pretendemos levar os docentes e formadores a conhecerem e analisarem as diferentes experiencias com a integração dos média na escola, tendo sempre em conta as dimensões contextuais que influenciam a aprendizagem.
Com este trabalho pretendemos não só incrementar o conhecimento teórico, sobre este tema, mas também identificar problemas existentes e alertar para possíveis soluções, de forma a serem elaboradas estratégias que ajudem os professores e formadores na utilização dos média.
Conceitos para a pedagogia dos média
Os educadores assentam o seu método de ensino em conceitos chave eficazes, aprovados para analisar, os média e a cultura popular. Conceitos, utilizados para conquistar um público.
Passaremos a falar de alguns mais usuais: (1) Os média são construções, ou seja os produtos mediáticos são construídos e criados com um objectivo específico. São elaborados e sujeitos a formas próprias. A pedagogia dos média deve desconstruir esses produtos e explorar as escolhas e factores que lhes estão adjacentes. (2) Cada público tem uma interpretação própria, as atitudes do público, os seu conhecimentos e suas experiencias vão influenciar a forma como percebe os média. Como todos são diferentes, as interpretações também são diferentes. A pedagogia dos média vai ajudar os mais novos a compreenderem como factores individuais (idade, sexo, origem étnica ou estatuto social) intervêm nas diferentes interpretações. (3) Os média acolhem mensagens ideológicas, os grandes média veiculam mensagens ideológicas e noções de poder, autoridade e valor. A pedagogia dos média tem um importante papel ao identificar o que foi excluído na mensagens e não mostrar o que é visionado.
Tendo-se verificado a aceitação por parte dos alunos e pais dos alunos para a utilização dos média, o problema coloca-se na utilização dos TIC por parte da grande maioria dos professores, que não aproveitam todas as potencialidades que são oferecidas por estas tecnologias, partindo para aulas mais colaborativas.
Este projecto, para além da abrangência do tema, localiza-se também ele numa Web site, transmitindo assim, uma das mais utilizadas formas de comunicação.
Tikhomirow (1979), referiu que o computador deveria ser entendido como instrumento de aprendizagem, podendo ter um papel de mediador entre o pensamento do indivíduo e as suas acções. Com a capacidade de transformar o raciocínio em coisas manipuláveis, uma vez que não desaparece com o pensamento humano, mas reorganiza-o. Tikhomirow (1979), citado por Ripper (1996, p. 67-68).
Segundo Dias e Chaves (2003), o texto é importante no processo de aprendizagem, as imagens têm um papel muito importante em contexto educativo, nomeadamente em alunos com NEE.
Garrison & Shale (1990) e Garrison (2003), referem que a interacção entre as comunidades online mantêm e, é responsável pelo aumento da motivação dos aprendizes. Isto é, quando se juntam os aspectos comunicacionais e contextuais, realiza-se uma interacção onde é definida a presença social dos agentes envolvidos nessas comunidades, esses factores devem ser aproveitados no processo de ensino e aprendizagem.
Brown (2001) e Selznik (1996) referem que o processo das comunidades de aprendizagem deve ser criado e dinamizado de forma a responder obrigatoriamente ao desenvolvimento da interdependência, reciprocidade, autonomia, pluralidade, participação, integração, e co-construção de conhecimento pelos elementos da mesma no decurso do processo de aprendizagem .
Segundo McElrath e McDowell (2008), A implementação pedagógica e o seu desenvolvimento efectivo dependem de diversas estratégias.
O presente projecto destina-se em especial a todos os professores, educadores, psicopedagogos e formadores ; alunos e formandos, destina-se ainda a todos aqueles que pretendem um desenvolvimento pessoal na aplicação, no uso e conhecimento das Tecnologias de Informação e Comunicação.
Dada a especificidade do projecto, destinatários e objectivos propostos, prevê-se a utilização de dois computadores portáteis, ligação móvel à Internet; videoprojector e tela.
§ Gerais
· Despertar a sensibilidade e criatividade para o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação.
§ Específicos
· Criar uma página Web como espaço informativo sobre “Pedagogia dos Média”;
· Disponibilizar os conteúdos organizados e produzidos;
· Identificar os diversos recursos tecnológicos a serem utilizados no processo de ensino aprendizagem.
· Criar espaços informativos sobre os recursos a serem utilizados nas salas de aula;
· Utilizar as TIC como ferramentas potencializadoras e geradoras de novas situações de aprendizagem e de novos metodologias de trabalho.
§ Actividades;
§ Técnicas e instrumentos;
§ Definição da população.
Todos os professores, educadores, psicopedagogos e formadores, alunos e formandos, também a todos aqueles que pretendem um desenvolvimento pessoal na aplicação, no uso e conhecimento das Tecnologias de Informação e Comunicação, de língua portuguesa.
§ Identificação da amostra;
· professores, educadores, psicopedagogos e formadores, alunos e formandos;
· que exerçam actividade em Portugal;
· dominem a língua portuguesa;
§ Recolha de dados;
Livros, sítios web; clipes de vídeo, imagens, software, revistas, jornais, televisão.
§ Análise de dados.
Consulta, recolha e selecção, etiquetagem e destaque do material colocado em portefólio.
Numa primeira fase:
§ Atribuição de tarefas;
§ Recolha de informação;
§ Colocação em portfólio.
Numa segunda fase:
§ Planificação do projecto;
§ Construção de projecto.
§ Avaliação.
Na terceira fase:
§ Construção de sito Web;
§ Avaliação do projecto;
§ Apresentação.
§ Humanos;
Três alunos da unidade curricular "Recursos Tecnológicos e Formação" do 3.º Ano, da licenciatura em Psicopedagogia Clínica da Universidade do Porto.
§ Materiais;
Dois computadores portáteis, ligação móvel à Internet; videoprojector e tela.
§ Financeiros.
Neste caso concreto, as despesas financeiras foram nulas, os recursos materiais foram utilizados os já existentes e a despesa com os recursos humanos não se verificaram.
09/03/2010 - Apresentação da unidade curricular e métodos de avaliação;
§ Início do projecto de intervenção.
§ Nomeação de Grupos e distribuição de tarefas.
16/03/2010 - Informações, Dados e suas características. Aplicação dos TIC:
§ Burótica;
§ Domótica;
§ Biometria;
§ Telemática;
§ Controlo e automatização de informação;
23/03/2010 - O que fazer com Web. Construção de página Web e sua estrutura e funcionalidade. O que são os multimédia? Abordagem de:
§ Drafts;
§ Storyboard
06/04/2010 - Pesquisa e recolha de informação. Criação de Portfólio;
13/04/2010 - Pesquisa e recolha de informação e sua compilação;
20/04/2010 - Compilação da informação recolhida;
27/04/2010 - Debate e planeamento de estratégias a seguir;
11/05/2010 - Elaboração do projecto;
18/05/2010 - Elaboração do projecto;
25/05/2010 - Criação da página Web (https://inovacamedia.webnode.com.pt/);
01/06/2010 - Elaboração da página Web;
08/06/2010 - Aprimoramento da página Web
15/06/2010 - Revisão do trabalho escrito, da página Web.
Este projecto foi colocado em prática pelos três alunos em colaboração com a docente da unidade curricular Recursos Tecnológicos e Formação, através da recolha de vários instrumentos tanto qualitativos como quantitativos, para se conseguir reunir informação que seja de grande utilidade.
São vários os autores que abordam o termo triangulação quando se referem ao recurso de vários métodos combinados, referindo ainda as diferentes técnicas e métodos de investigação, qualitativa e quantitativa, uma vez que só assim é possível rectificar possíveis diferenças entre eles. Segundo Cohem e Marion (1990), estes além de qualitativos e quantitativos podem ser combinados.
Este projecto, recorre fundamentalmente à triangulação metodológica, uma vez que combina os vários instrumentos informativos recolhidos e analisados e anexos ao projecto, pelos três alunos.
Durante a elaboração do projecto, este foi revisto pela docente da unidade curricular Recursos Tecnológicos e Formação, a informação recolhida foi analisada pelos alunos e várias vezes surgiram as dúvidas sobre o que fazer em cada passo do projecto, havendo uma “discussão” entre os vários intervenientes até se chegar a um consenso.
Foram utilizadas várias e diferentes técnicas e instrumentos para recolha de dados, que se passarão a referir em pormenor mais à frente:
· Reuniões de debate;
· Diários de campo;
· Questões ao docente da unidade curricular;
· Análise de documentos (livros, trabalhos de Mestrado, vídeos, publicidade etc.);
· Avaliação dos recursos técnicos (matérias multimédia);
Reuniões de debate
As reuniões de debate foram efectuadas semanalmente e com a presença dos vários interlocutores.
Durante essas reuniões ocorreram debates e intercâmbio de informações e conhecimentos adquiridos na investigação, que enriqueceram todo o projecto.
Os temas a abordar foram com o consenso de todos os intervenientes.
Estas reuniões semanais tinham como objectivo organizar um trabalho conjunto de forma a cruzar a informação que cada elemento recolhia e decidir sobre a elaboração do projecto.
Diários de Campo
Os diários de campo são um compêndio constituído por vários registos dos encontros e dos sentimentos que surgiam perante algumas barreiras, durante determinadas etapas.
Tem um conteúdo descritivo com momentos de reflexão, onde importa captar as dúvidas e dificuldades que cada um registava num determinado momento, onde são incluídas notas de campo e opiniões.
Destina-se a transmitir como foi elaborado o processo de investigação e a análise dos dados recolhidos.
Tentou-se que um dos alunos registasse semanalmente as observações que eram efectuadas durante as reuniões de debate, contudo nem sempre isso foi efectuado, pois nem sempre as dúvidas surgidas eram registadas, verificando-se aqui uma resistência à elaboração dos mesmos. Contudo, a sua elaboração foi assegurada pelos vários alunos que foram posteriormente trocando as informações.
Questões ao docente
As questões colocadas ao docente da unidade curricular Recursos Tecnológicos e Formação foram pontuais e respondidas em cada momento, para que o grupo de trabalho, fosse orientado no que se pretendia em cada etapa do trabalho.
Análise de documentos
Foram analisados os seguintes documentos: Livro Verde para a Sociedade da Informação; Programa de tecnologias da Informação e comunicação; Plano tecnológico da Educação: um meio para melhorar o desempenho escolar dos alunos; Portaria nº 835/2009 – Escola móvel; dois documentos do INE - Instituto Nacional de Estatística (resultados de inquéritos: Utilização das Técnicas de Informação e Comunicação pelas Famílias em Portugal – Indivíduos dos 10 aos 15 anos e Utilização das Técnicas de Informação e Comunicação pelas Famílias em Portugal) e uma reportagem sobre o que pensam os professores sobre os TIC.
Os documentos do INE, serviram para observarmos a aceitação dos TIC pelas Famílias portuguesas e pelos estudantes.
O documento sobre o que os professores pensam dos TIC, serviu como base do nosso projecto pois assim deu para ver a aceitação que os meios tecnológicos têm por parte destes e a possível intenção destes virem a utilizá-los como recursos no processo ensino/aprendizagem.
O Livro Verde para a Sociedade de Informação e o Programa Tecnológico, bem como a Portaria que regulamenta a escola móvel, serviram de base ao nosso projecto, pois sendo documentos elaborados pelo Estado e Ministério da Educação, ajudam-nos a verificar, a organizar e estruturar o projecto nas escolas, em particular nas salas de aula, já que indicam os conteúdos que devem ser trabalhados em cada nível de ensino.
Avaliação dos recursos técnicos
Partindo dos diferentes guias de avaliação de recursos tecnológicos, elaborou-se uma listagem adequada ao contexto. O objectivo era avaliar o conjunto de material que pode ser utilizados na escola, mostrar ao público-alvo como ele funciona.
Após cada formação era efectuada uma avaliação sobre o grau de satisfação e intenção de vir a recorrer aos média.
§ Pelo número de visitas no site;
§ Pelo comentários e sugestões deixadas no espaço "Comentários";
§ Pela resposta ao inquérito anexado ao site "Como classifica este site?";
§ Discussões no Fórum.
§ Possíveis contactos pelos endereços deixados no site.
A vária informação existente sobre a Pedagogia dos Média realça a importância com que se tem abordado este tema, como ficou atrás referido, embora haja uma preocupação real em fomentar estas questões e traze-las para o debate o facto é que a implementação foi inicialmente conseguida, com um investimento por parte do Estado em equipar as Escolas com material informático, no entanto a participação dos professores nestes contextos tem-se feito muito lentamente, existindo no entanto empenhamento em formações para a correcta utilização dos diversos meios informáticos que estão instalados nas Escolas. Falta no entanto mudar as mentalidades e ver nestes meios um equipamento capaz de transformar a forma de leccionar, ainda muito perto da "Escola velha", para um novo ensino que se quer muto mais interactivo, com participação activa dos alunos no contexto de ensino, onde o professor é também um orientador.
Com um início um pouco atribulado devido à enorme carga laboral e a necessidade de despender tempo para a execução do presente projecto, foi sendo superada pela dedicação do grupo, que se foi empenhando na pesquisa e recolha de dados e informação sobre o tema, resultando num satisfatório portfólio recheado de informação, que aos poucos foi sendo trabalhada. Durante o percurso, a descoberta de informação relevante trazia para o grupo o contentamento de progresso com resultados visíveis e a ponderação de uma ou outra informação que traçaria o projecto em diferentes direcções, optando por incidir o projecto na direcção dos objectivos que de início nos propusemos.
No final deste trabalho podemos dizer que a preocupação com que nos empenhamos era de facto premente e que o tema em si, embora já muito debatido, proporcionou-nos um esclarecimento melhor quanto às técnicas e os meios a utilizar.
A opinião do grupo foi unânime em afirmar que se poderá fazer muito mais nas nossas Escolas se conseguirmos que a preocupação sobre estes temas se desenvolva ao ponto da utilização dos meios ser um realidade constante.
[1] O estudo "As Tecnologias de Informação e Comunicação: utilização pelos professores", da responsabilidade do Departamento de Avaliação Prospectiva e Planeamento (DAPP) do Ministério da Educação e coordenado por Jacinta Paiva, no âmbito do programa Nónio Século XXI. Publicado em Educare Hoje, pag. 18
[2] A Pedagogia é a ciência ou disciplina cujo objectivo é a reflexão, ordenação, a sistematização e a crítica do processo educativo.
[3] O Processo educativo engloba a escolarização e todos os seus aspectos teóricos e práticos, como o processo de aprendizagem, os métodos de ensino, o sistema de avaliação da aprendizagem e o sistema educacional como um todo. O processo educativo é determinado por factores sociais, políticos e pedagógicos, e como tal precisa ser definido de acordo com seu contexto histórico-social, partindo dos esquemas educativos primários, nas relações que o aprendiz trava antes mesmo de iniciar sua escolarização, passando pelo modo como a educação escolar se inicia e, finalmente, como ela se processa.
[4] Media é um vocábulo latino que em português significa meios, tendo sido importado para a nossa língua, via inglês (em que é pronunciada mídia), com a acepção de meios de comunicação. Reproduzindo a pronúncia inglesa, o termo (no Brasil) é quase sempre adaptado para mídia. Adoptando a origem e pronúncia latinas, a palavra grafa-se de média (forma mais utilizada em Portugal e nos PALOP). Ambos os casos configuram um processo irregular de formação de palavras, na medida em que passam a existir no léxico português vocábulos que designam o plural sem terminarem com – s.
[5] A comunidade, quando analisada através da sociologia é um conjunto de pessoas que se organizam sob o mesmo conjunto de normas, geralmente vivem no mesmo local, sob o mesmo governo ou compartilham do mesmo legado cultural e histórico. Fichter, 1967 em suas Definições para uso didático, ressalta que uma palavra que é rodeada de significados múltiplos, requer uma cuidadosa definição técnica, ao que propõe: comunidade é um grupo territorial de indivíduos com relações recíprocas, que servem de meios comuns para lograr fins comuns. Partindo desta definição, podemos comparar com a definição de comunidades virtuais, constituídas por pessoas com interesses e objectivos semelhantes e ligações em comum, mas que se relacionam virtualmente, viabilizado pelas tecnologias da informação, como a Internet por exemplo, através de diversas formas: Sites de relacionamento; Blogs; Fóruns, grupos de discussão; Sites de entidades não-virtuais (sites de empresas, grupos de sociais); Conversas on-line, seja através de salas de bate-papo ou sistemas de mensagens instantâneas; Jogos on-line; Sites que permitem interacção do usuário, como comentários; Sites de compartilhamento de conteúdo, como vídeos, fotos, ou música; Sites de colaboração; Sites mistos. (Wikipédia, Comunidade, 2010).
[6] Garrison & Shale,1990; Garrison, 2003 e Guanawardena, 2004;
[7] O modelo de Salmon, focaliza-se em cinco etapas fundamentais na criação e desenvolvimento de uma comunidade de aprendizagem e contem indicações bastante claras relativamente que os papeis dos aprendentes e os professores devem desempenhar, em cada uma dessas fases,para que a comunidade possa de forma efectiva, promover a aprendizagem dos seus membros. Este modelo é também importante por destacar, de forma consequente, a importância da interactividade na consecução dos objectivos propostos. (Comunicação e Tutoria Online, p. 116, de António Moreira, Luis Francisco Pedro e Carlos Santos).
[8] Comunicação e Tutoria Online, p. 117, de António Moreira, Luis Francisco Pedro e Carlos Santos.